

A Deia mora pertinho do trabalho, mas longe o suficiente para levar uma vida indo a pé. Ela faz doutorado na UFSC e não curte o pandemônio que é ir de carro e enfrentar um baita congestionamento e depois ainda ter que ficar na caçada de uma vaga de estacionamento. Então, é claro, ela já tá com a ideia de ir de bicicleta para o trabalho faz um tempo.

Bom, o primeiro passo foi comprar uma bicicleta. Combinamos na Bike Tech, loja praticamente vizinha dela. A nossa intenção era mostrar para ela os modelos da Soul, mas chegando lá descobrimos uma bicicleta usada super bem equipadinha. É uma Mosso, com uma boa mecânica, uma suspensãozinha para dar conforto e ainda incluía as luzinhas e um bar end, que ajudará a Deia nas subidas próximas.
O único ponto negativo era a aparência esportiva-agressiva da magrela, mas isto é algo bem comum nas bicicletas brasileiras e iremos resolver com adesivos e criatividade em breve. Lembrando que você jamais deve embasar a escolha da sua bicicleta pautado somente na aparência.
Jamais escolha uma bicicleta pela sua aparência.
No Brasil, ainda temos pouquíssimas opções de bicicletas não esportivas e boas. E não se engane: não é porque a bicicleta tem uma aparência esportiva que, necessariamente, ela é uma boa bicicleta. Isto, certamente, será tema para um post próximo.


Escolhida a bike, que foi para uma revisão e ficou supimpa, saímos com a Deia para mostrar o mundo lá fora. Ela fez o trajeto que precisa fazer todos os dias. Na ida, escolhemos ir pelo caminho maior, mas totalmente feito pela ciclovia. O trajeto da Deia começa na ciclovia em frente a UDESC, que mais para frente se transforma em uma calçada compartilhada e depois retorna a ser uma ciclovia. No final da ciclovia, ela pode usar o túnel da UFSC – que fica no final da ciclovia da Beiramar, próximo a entrada do Córrego Grande – para acessar o CCE, destino final da Deia.
Chegando lá, ainda demos orientações para que ela prendesse a magrela com segurança no paraciclo do CCE. Lembramos ela de prender a roda da frente, que possui blocagem e sai com facilidade, e o quadro no paraciclo.
Depois voltamos por um caminho mais curto, mas que envolve passar pela Madre Benvenuta, uma avenida que deveria ter uma ciclovia conforme acordo judicial, mas por ora nada foi feito. Aproveitamos o convívio com os demais motoristas para mostrar para a Deia algumas dicas de como se portar no trânsito com segurança. Todos os motoristas no nosso trajeto foram gentis e mostraram para a nossa iniciante um ótimo cenário.


Apesar do calorão de Janeiro, a Deia chegou rapidamente no seu destino e se saiu super bem. Foi só o primeiro passeio, uma adaptação para que ela possa conhecer melhor seu novo veículo e seu trajeto com a bike. A Deia foi uma excelente aluna e está progredindo super bem. Não vejo a hora de contar para vocês outras novidades.
E aí, você também se identifica com os tormentos que a Deia passa para ir trabalhar? A bicicleta também pode ser uma ótima aliada para você. Precisa de ajuda? Escreve pra gente: [email protected] 🙂
Todas as fotos são do Vinícius Leyser da Rosa.
Muito legal! Só faltou falar mais sobre os “adesivos e criatividade” usados pra dar o up na aparência da bike. Também tenho interesse em fazer na minha, poderia dizer mais sobre isso? 🙂
Amei a ideia! Uma amiga minha vai fazer isto em breve, vou aproveitar e tirar fotos para registrar o momento :))))) Já está anotado aqui! Obrigada, Cristiane!
Ótimo, vou ficar no aguardo então! 🙂
Em tempo, conheci o blog ontem e li tudo em uma só tacada rsrsrs! Muito bom!
A Deia faz doutorado em quê? Eu também faço doutorado no CCE. 🙂
Em Italiano 😉 Tu faz em quê, Daise? Que legal 😉 Erv-ilha! Beijos
Em linguística.
Vou ficar de olho pra ver se a encontro por lá. 🙂