Certa vez, conheci uma família paulistana. Eles me contaram que estavam adorando Florianópolis, que aqui era um paraíso e estavam muito felizes por visitar a cidade. Eu retribuí a gentileza e disse que era apaixonada por São Paulo. Eles me olharam atônitos. Continuei. Disse que só na Paulista, eu poderia ficar um mês vendo exposições gratuitas. No fim, para resolver o impasse, a mãe da família me disse ‘Pois é, São Paulo só é boa para quem está a passeio’. [Read more…] about No mundo a passeio
Começando a Pedalar
Roupa Livre em Floripa

Ontem rolou o primeiro Roupa Livre em Floripa e foi lindo! O projeto propõe um novo ponto de vista para o nosso consumo – tantas vezes absurdo – e aconselha que tenhamos um outro olhar para as peças que compramos e descartamos. Além de um baita troca-troca de roupas, ainda rolou um papo sobre estilos de vida, em que eu, a Mari Pelli e a Cristal Muniz (Um ano Sem Lixo) contamos um pouco das nossas histórias.
Começando a Pedalar: Deia

A Deia mora pertinho do trabalho, mas longe o suficiente para levar uma vida indo a pé. Ela faz doutorado na UFSC e não curte o pandemônio que é ir de carro e enfrentar um baita congestionamento e depois ainda ter que ficar na caçada de uma vaga de estacionamento. Então, é claro, ela já tá com a ideia de ir de bicicleta para o trabalho faz um tempo.
De bicicleta para o trabalho

A Luana começou a pedalar tem pouco tempo, mas isto não quer dizer que ela já não tenha feito muito. Se no começo ela tinha uma bicicleta cheia de problemas e nunca tinha feito grandes distâncias, tudo isto ficou no passado.
Depois de comprar uma bicicleta nova e adequada ao seu uso, a Lu fez pela primeira vez o trajeto completo entre a sua casa e o trabalho. [Read more…] about De bicicleta para o trabalho
Começando a Pedalar: a bike nova da Luana
Lembram da Luana, que quer ir para o trabalho de bicicleta? Então, agora ela já deu mais um passo para esta conquista. Ontem ela comprou a sua bicicleta nova, que vai levá-la para novas aventuras (e, ousaria dizer, para uma nova vida). Olhem a cara de alegria dela 🙂 Não poderia ser diferente, né? A Luana ficou com uma Soul Copenhage, uma bicicleta urbana, aro 700, suspensão e componentes simples e confiáveis, exatamente como ela precisa.
A Lu já saiu da loja pedalando. Acompanhamos ela no caminho, que foi de aproximadamente 5 km. Ela já está cheia de planos para levar a magrela para passear. Aproveitamos e passamos no posto de gasolina para ensiná-la a encher os pneus. Como sempre, ela foi uma ótima aluna. Em breve teremos mais relatos das aventuras da Lu. Orgulho desta menina!
E se você também quiser ajuda para comprar uma bicicleta, escreva pra gente: [email protected] 🙂
Todas as fotos são do (querido) Vinícius Leyser da Rosa
Bolsas, mochilas e alforjes
Atenção: ao terminar de ler este texto, você poderá ficar sem a desculpa do ‘não vou de bicicleta porque carrego muita coisa‘.
Quem usa a bicicleta como meio de transporte precisa carregar consigo seus pertences e objetos. Não é como dar um passeio, que só levamos a chave de casa e um dinheirinho para a água de coco.

Quando eu comecei a pedalar, usava uma bolsa pendurada no braço e era terrível. Em muitos momentos, ela caía para frente do meu corpo e com o passar dos quilômetros, eu sentia um desconforto por causa do peso. O mesmo ocorria com uma mochila, que além de pesar nos ombros, ainda deixava minhas contas pingando.

Foi uma evolução quando comprei uma cestinha. Escolhi um modelo bem grande, porque sabia que curtia bolsas maiores e sonhava em levar meu notebook. Foi um alívio imenso, mas não me poupava de todos os problemas, como colocar a bicicleta no elevador e receber na testa os objetos ou de ter coisas voando pelas avenidas ao passar por um buraco.

Eu amava a cestinha e ela passou ser uma opção ainda mais viável depois que me ensinaram a usar ‘aranhas’ – telas que motociclistas usam para prender coisas no bagageiro – e servem para manter as coisas dentro da cestinha sem ganharem vida própria. Acredito que esta seja uma opção que funcione muito bem, além de ser super prática.
Mas vale lembrar que não são só maravilhas: a cestinha tem pouca capacidade de volume e peso, além do peso na roda da frente dificultar a direção da bicicleta. Isto só não vale para cestas presas no quadro e não na roda.
Eu usei cestinha por muito tempo, inclusive em uma cicloviagem até Porto Alegre. Só abandonei este belo artefato quando levei um tombo e amassei ela inteira e como já tinha um bagageiro (garupa), não fiz questão de recolocar a cestinha e amei esta nova vida.

O bagageiro é aquele lugar que, quando crianças, pegamos carona. Lembrando que este é um uso não-funcional, ou seja, não foi feito para isto 🙂 Por favor, não tente isto em casa depois de adulto! Bom, mas tudo o que o bagageiro não serve para dar caronas, serve para carregar sua vida. Você pode ter extensores – elásticos com ganchos nas pontas – e prender malas, bolsas, casacos e o que mais desejar direto no bagageiro. Você pode arrematar tudo isto com uma aranha, que falei logo acima.

Porém, a mágica acontece mesmo quando você tem um alforje. Alforjes são aquelas bolsinhas que são colocadas (normalmente) no bagageiro traseiro. É o mesmo que se colocava em cavalos & motos. O meu modelo é um floral lindão, com capacidade para 18 litros, da Aresta Equipamentos. Nele, carrego compras, faço feira, levo mudas de roupas, notebook e o que mais couber. Feito com cordura, um material super resistente, arrisco dizer que dá para carregar tudo o que couber nele.
Prova disto, são estas duas fotos do Vini, em que ele foi a feira, comprou várias coisas e levou usando a bicicleta. Além das compras, ainda couberam outras coisas que sempre é bom ter no alforje, como câmara reserva, capa de chuva, kit remendo e etc. É ou não é uma maravilha?

E se você ficou a fim de ter um alforje, como já disse, o meu é da Aresta, uma empresa que vale a pena conhecer. Eles são daqui de Florianópolis, fabricam todos os produtos de maneira artesanal e ainda doam parte do seu lucro para a OBA! Organização Bem Estar Animal. Os produtos são feitos com o perfeccionismo do Luciano, que não mede esforços em criar algo durável, resistente e verdadeiramente funcional. Não poderia ser diferente: ele e a Bárbara realmente acreditam num mundo melhor, com recursos melhores aproveitados e num consumo consciente. Eles jamais fariam algo que viraria lixo em poucos meses.
Então, se você está pensando em usar a bicicleta para suas tarefas, recomendo fortemente que você tenha um bagageiro com alforjes. Assim, você poderá levar tudo com segurança, sem ficar preocupado se algum objeto irá alvejar transeuntes ou se perder em Nárnia e ainda poderá levar muito mais coisas. Acredite, dá para levar uma vida de coisas consigo usando uma bicicleta com alforjes.